segunda-feira, 21 de maio de 2012

Economia

2012, o ano do cooperativismo
Representantes do governo e sociedade civil representativa discutiram as medidas a serem tomadas acerca do ano cooperativismo na 5ª Edição da Agrobrasília, nesta quarta-feira (16).

“Este é um ano emblemático que traz muita expectativa e responsabilidade”, avaliou Luis Fernando Tividini, coordenador de apoio a organizações associativas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), fazendo alusão a 2012: o ano do cooperativismo - determinado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A celebração instituída em 2009, por meio da Resolução A/RES/64/136, é uma resposta à demanda da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que tem como objetivo comum buscar o desenvolvimento econômico sustentado, a atenuação da pobreza e a intercooperação.

Ao determinar um ano internacional, a ONU busca chamar a atenção de todos os atores sociais para temas relevantes e mundiais. Com o mote “Cooperativas constroem um mundo melhor”, a temática reflete não apenas o espírito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento global.

O coordenador ainda ressaltou a importância do modelo de desenvolvimento. “O trabalho cooperado fortalece o setor econômico, social e cultural. Tudo de forma sustentável”, garante.

Representantes de MDA e Mapa discutem ano do
cooperativismo. Foto: Marcos Duarte/MDA


Debates: Cooperativismo e desenvolvimento socioeconômico

“É necessário ouvir as entidades representativas para estabelecer as políticas públicas setoriais efetivas”, afirmou Vera Daller, diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Realizado em forma de talk show - tipo de debate onde um grupo de pessoas se reúne e discute vários tópicos que são sugeridos. O mediador das discussões, Luiz Lesse Moura Santos, técnico do Denacoop e presidente da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Executivo Federal em Brasília, foi escolhido para a função por conseguir analisar ambos os lados do discurso. “Os debates foram enriquecedores”, afirmou. “Podemos ver com clareza que no governo temos pessoas com espírito cooperativista, com comprometimento e boa vontade”, acrescentou.

Alertando acerca dos desafios do modelo de desenvolvimento de cooperação, o diretor presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – A Unisol –,  Arildo Mota Lopes foi um dos representantes da sociedade civil no evento. “A grande questão é criar consensos entre as diversas instâncias de poder e aprovar o marco legal que fomente homens e mulheres cooperados”, concluiu.

A criação de uma moeda comemorativa, um sorteio de extração da loteria federal e um ato no Congresso Nacional no dia do cooperativismo, em julho, estão previstos na pauta de comemoração do ano do cooperativismo, segundo a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.

Por: Sandra Cecília

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