segunda-feira, 28 de maio de 2012

Saúde

A busca pelo corpo perfeito
Substâncias ilegais estão entre as saídas encontradas por aqueles que precisam de resultados rápidos

As academias estão sempre lotadas, principalmente na época do verão, quando os marinheiros de primeira viagem aparecem em busca de resultados rápidos, pois todos querem chegar à praia com o corpo sarado, músculos definidos e abdômen rasgado. O grande problema é que nada disso acontece de uma hora para outra, e como todos têm pressa, acabam recorrendo aos suplementos alimentares, e muitas vezes fazem uso de substâncias proibidas, como os esteróides anabolizantes. Quem freqüenta a academia sabe que a cada dia aparecem novos suplementos alimentares, que acabam se tornando modismo entre os freqüentadores.

Suplemento que vem sendo bastante procurado ultimamente é o OxyElite Pro do laboratório USPLabs, que é um poderoso termogênico. A principal função do OxyElite Pro é proporcionar a queima de gordura, mas por conter estimulantes em sua fórmula, o atleta acaba tendo um ganho de desempenho.

Guilherme Noronha, estudante, 21 anos, afirma ter usado o termogênico por duas vezes, cada pote possui 90 cápsulas, que de acordo com ele promove um efeito muito bom para quem quer aumento de energia e aquele "up" na disposição para malhar, assim como é propícia ao emagrecimento.

Os ingredientes que compõem esse tipo de produto são basicamente estimulantes do Sistema Nervoso Central, com ação de estimular a liberação de adrenalina. Alguns até possuem função semelhante à desses neurotransmissores presentes no nosso corpo. Essa substância (adrenalina) tem função importantíssima no aumento do estado de alerta, na capacidade de realizar exercício e na mobilização de gordura para servir como fonte de energia. Outros benefícios que os princípios ativos dos termogênicos podem oferecer é a inibição do apetite, por exemplo.

Trata-se de um suplemento proibido para venda no Brasil de acordo com a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Apesar da proibição, o produto é encontrado nos mais diversos sites com preços que variam entre 160 a 300 reais. O produto é contra indicado para qualquer pessoa que possui ou tem históricos de problemas cárdio vasculares.

O importante é sempre consultar um nutricionista para indicação do uso de um suplemento bom e confiável, que não irá prejudicar a saúde.
Por: Priscila lves, Thayara Cristine e Antonio Eduardo Macedo

Educação

Bibliotecas Rurais chegam ao centro do Rio Grande do Sul
Dez comunidades rurais no município de Santa Cruz do Sul recebem mais cinco biblioteca rurais do Programa Arca das Letras nesta terça-feira (29)

As comunidades rurais de Cerro Alegre Baixo e Alto, Arroio do Couto, Malhada, Capão da Cruz, Dona Josefa, Linha Rio Pardinho e Entrada, João Alves, Alto Paredão e Linha Nova contarão, todas em Santa Cruz do Sul, que, agora, passará a ter 16 bibliotecas.

Foto: divulgação/MDA
Aproximadamente, cinco mil famílias são beneficiadas com o acesso à leitura no campo, através do programa, no município. “Vejo o livro como uma das forças que move o ser humano e imprescindível para a formação e interação do sujeito”, diz Marli Silveira, diretora do Departamento de Cultura de Santa Cruz do Sul.
Por: Sandra Cecília


O programa é mantido pelo governo federal e incentiva a leitura no campo, com a implantação de bibliotecas e distribuição de acervos adequados a cada necessidade e interesse das comunidades rurais. Também capacita os agentes de leitura  voluntários,  que são moradores escolhidos pelas próprias comunidades rurais.

A doação é resultado de uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a prefeitura de Santa Cruz do Sul. “O Arca das Letras se efetiva basicamente em uma grande rede de parcerias, que se inicia na doação dos livros, as prefeituras direcionam e o voluntariado dos agentes firma o processo”, sintetiza a coordenadora nacional do Programa Arca das Letras, Cleide Cristina Soares.

Além da entrega dos livros, também haverá a diplomação de dez novos agentes de leitura que vão atuar nas novas bibliotecas, além de proporcionar o encontro entre os agentes que já atuam nas comunidades de Santa Cruz do Sul. Todos receberão novas instruções para incrementar técnicas de incentivo e mediação da leitura.

Para Marli, as bibliotecas rurais encurtam o caminho entre o campo e a cidade. “Em Santa Cruz do Sul há uma enorme distância física entre o centro e o meio rural. Ações como esta aproximam os cidadãos, gerando comunhão”, explica Marli.
Leitura aprimora técnicas do campo

Uma característica que une essas comunidades é a presença da fumicultura. Por este motivo os livros que foram requisitados pelas comunidades buscam orientações e cuidados que devem ser tomados na execução deste manejo.

Além disso, foram selecionadas publicações que possibilitem o conhecimento  de temas como diversificação de cultura e agroecologia, considerando que o cultivo de fumo é de alto risco para os agricultores e sua família devido ao elevado grau de agrotóxico utilizado no plantio.

Conheça mais sobre o Arca das Letras:






Emprego

Redes Sociais no trabalho. É permitido?


Facebook é o líder de acessos. Fonte: GentisPanel.

O MSN, o Twitter, o Facebook e o Orkut são algumas das redes sociais mais utilizadas por milhares de pessoas. No entanto, no trabalho, elas podem ser as vilãs do bom desempenho. Algumas empresas necessitam do recurso como ferramenta de trabalho e outras temem que os funcionários utilizem os sites de relacionamento somente para conversas pessoais.


De acordo com uma pesquisa feita pela GentisPanel, uma empresa de consultoria de mercado, o uso das redes sociais no ambiente de trabalho é aceito por 55% dos executivos brasileiros. Algumas empresas destacam que o networking feito entre os profissionais via redes sociais possibilita a geração de novos negócios para a companhia, além de aliviar o stress e proporcionar relaxamento e descontração no ambiente de trabalho.


Patrícia Freire é contra o bloqueio.
Foto: arquivo pessoal.

Várias empresas consideram que liberar o acesso às redes sociais pode interferir no rendimento dos funcionários, fazendo com que trabalhem menos. Para lidar com essa situação, algumas instituições preferiram não bloquear totalmente o acesso a esses sites, liberando cotas de uso diárias.

Mas o que acham os principais interessados na liberação ou proibição do uso das mídias sociais- os empregados? Patrícia Freire, jornalista, 23 anos, diz seu ponto de vista sobre o assunto: "Aqui no trabalho nós precisamos acessar as redes sociais, monitorar o que acontece na rede, mas de um tempo pra cá, cortaram esse nosso acesso. Eu achei ridículo! Como uma área de comunicação não pode acessar as mídias?! Tem gente que acaba abusando do livre acesso, mas para alguns é essencial esse acesso. Tudo bem feito e bem usado é válido”.

Andressa Gomes e a favor do
bloqueio. Foto: arquivo pessoal.
Assim como tem gente que acha abusiva essa tática, há quem concorde com ela. Andressa Gomes, administradora de empresas, 26 anos, diz: "Eu acho válida a intenção de tentar educar os funcionários no uso da internet, mas tem gente que não aprende. Trabalho com uma pessoa que passa o dia no facebook postando coisas idiotas e fotos das filhas delas, ela não trabalha e nem me deixa trabalhar direito. É em função de pessoas assim, que todos acabam perdendo o direito ao uso das mídias nos locais de trabalho. Depois dessa experiência passei a ser a favor de bloquear o acesso às mídias sociais nos locais de trabalho".  

De acordo com especialistas, as ferramentas podem, sim, atrapalhar, mas também podem ajudar o funcionário a ter ideias e a ser mais produtivo. Para isso, porém, é preciso conscientização. Deve existir uma ação educacional por parte das empresas, que podem oferecer recomendações para os funcionários sobre posturas e comportamentos em relação às redes sociais e como usá-las com responsabilidade.


Por: Fernanda Lima e Marina Waski




Cultura

Pequenos negócios, GRANDES cidades!
O sonho de uma vida melhor é alimentado por muitos moradores de comunidades carentes, que veem nos pequenos negócios uma oportunidade de realizá-lo

A cidade da Estrutural deixou de ser pequena há muito tempo: hoje são mais de 45 mil habitantes que lutam diariamente por uma vida melhor. E dentre os meios utilizados para se alcançar melhorias individuais e coletivas, destacam-se os pequenos negócios. Padarias, mercadinhos, bazares e feiras ao ar livre são alguns dos exemplos que enchem a cidade de história sobre iniciativa e empreendedorismo. Dentre os exemplos de sucesso, destaca-se um que une projeto social e desenvolvimento econômico da cidade: a associação “Mãos que Criam”.

A gerente geral da associação, Sônia Maria Mendes, conta que o projeto auxilia mais de 300 mulheres na geração de renda e na profissionalização, que abrange artesanatos variados, design de moda, corte e costura. Criada oficialmente em 2002, a “Mãos que Criam” já é famosa por figurar em eventos de moda da capital brasileira, como o Capital Fashion Week e o Brasília Fashion Festival. “O foco aqui é a capacitação profissional de mulheres em situações vulneráveis, como método de ocupação e geração de renda para elas e para as famílias”, explica Sônia Mendes.
Glamour na passarela! - Desfile realizado pela
associação em 2009, com a consultoria
do estilista Ronaldo Fraga.
 Foto: Sandro Araujo
Investimentos de fora: mais que um apoio, um fator determinante 
“Lutamos muito pra conseguir tudo o que temos hoje”, relembra a gerente da associação, ressaltando também a dificuldade que teve em conseguir o apoio de colaboradores e investidores. “A boa vontade e a determinação das associadas não é suficiente. Tem de haver investimentos por parte de colaboradores públicos e privados”, afirma Sônia Mendes.

Já Iralice Oliveira Ferreira, coordenadora do projeto desenvolvido pela associação, afirma que o apoio institucional/governamental foi determinante para o sucesso do trabalho. “Aqui na cidade temos projetos que, por falta de apoio, não conseguiram se firmar”, comenta Iralice, lembrando também que a Petrobrás é a patrocinadora oficial da instituição desde 2007.

Num diálogo agradável, Iralice, Sônia e algumas artesãs contam história de como a associação mudou a vida das pessoas da cidade, não apenas pela oportunidade de aprendizado, mas principalmente pelo senso de pertencimento e valorização do indivíduo. As associadas manifestam o desejo de verem outros projetos na localidade conseguirem se firmar, e comentam que empresas privadas ‘de fora’ deveriam investir mais na cidade.

Com uma ampla cartela de clientes, a “Mãos que Criam” faz exposições, feiras e recebe encomendas. “Você pode nem saber, mas com certeza já comprou um produto que teve o toque das meninas da associação!”, descontrai Iralice. Lembrando que os frutos do trabalho coletivo sempre são maiores do que aparentam ser, Sônia descreve o sentimento de participar do projeto: “Estamos aqui para servir a comunidade”.

Por: Thiago Calixto Melo

Esporte

Brasileirinho da Série C foi adiado
Brasiliense goleia em amistoso

O imbróglio entre Brasil de Pelotas e Treze da Paraíba não tem data para terminar. A CBF já se pronunciou que, enquanto os dois clubes não retirarem as ações na Justiça Comum ou entrarem em um acordo, o campeonato não começa.

A notícia do adiamento da Série C do Campeonato Brasileiro deixou toda comissão técnica do Brasiliense surpresa.  Mas a diretoria do Brasiliense trabalhou rápido e marcou um amistoso.

O jogo

Com o time considerado titular, o Brasiliense teve muitas dificuldades de furar o bloqueio do Aparecidense, que atuou com um time sub 20. Só aos 40 minutos, Baiano recebeu um belo passe de cabeça do Luiz Carlos e, de fora da área, de perna direita, fuzilou a meta do goleiro Wallace: 1x0.

Foto Baiano faz seu primeiro gol
pelo Brasiliense. Foto: Cláudio Bispo

Enquanto o pequeno número de torcedores vibrava com o primeiro gol, saiu o segundo, três minutos depois. André Luiz entrou livre na área, driblou o goleiro e com tranquilidade marcou, dando números finais ao primeiro tempo e aliviando o treinador. O Brasiliense entrou com o time que vai estrear na terceirona: Welder; Luizinho, Lenadro Camilo, Fabão e Tarracha: Julho Bastos, Andrade, Baiano e Walter Minhoca: Luiz Carlos e André Luiz.

No segundo tempo, entrou outro time. Pareciam que tinham acabado de comer uma feijoada, com exceção do volante Ferrugem. Mesmo assim, aconteceram mais dois gols. Ferrugem de pênalti e Jandson de cabeça, em uma bela jogada pela direita do Ferrugem. A nota lamentável foi a declaração do melhor jogador do segundo tempo, Ferrugem, que, há tempo não vem atuando bem. Saltou o verbo: “Críticas a gente sempre vai ouvir, entra pelo ouvido e sai pelo outro. Devemos confiar somente na família e nas pessoas que gostam da gente de verdade. Corneteiro tem um monte, portanto não devemos dar valor a isso. Vou continuar trabalhando, para conquistar meu espaço de novo”.


Insatisfeito com reserva, Ferrugem chuta o balde. Foto: Cláudio Bispo.


Em outras partidas acertadas em cima da hora, a maioria dos times conseguiu entrar em campo. O Jacaré goleou por 4x1 o Aparecidense, de Aparecida de Goiás, em partida amistosa no sábado (26/05), na Boca do Jacaré. Baiano, André Luiz, Ferrugem e Jadson marcaram os gols amarelo, enquanto Mário de pênalti descontou para o Camaleão.

Sábado o Brasiliense viaja para Goiânia, onde vai jogar amistosamente com o Vila Nova, adversário da Série C. A partida está marcada para as 16h no estádio OBA.

Dois ou três jogadores deverão chegar esta semana para fechar o grupo. O técnico  Luiz Carlos Barbieri pretende trabalhar com 28 jogadores no máximo. A semana de treinos será cheia: dois períodos na segunda e dois na terça; na quarta, só à tarde;  na quinta, coletivo apronto a tarde; na sexta, apenas pela manhã; e, no sábado, almoço e viagem para Goiânia.

Por: Wagner Terra

Cultura

Brasilienses fundam clube de apaixonados por motocicletas
Eles querem curtir juntos as emoções de uma vida quase sem destino


 William Costa, presidente
do Motos Clássicas.
Foto: Warlley Diniz

William Costa começou a gostar de motos já na adolescência. Naquela época, ainda nos anos 1980, comprou sua primeira possante. Era uma Yamaha de 125 cilindradas. Depois veio uma Honda XL 250cc. E nem após um grave acidente em que teve uma fratura exposta da tíbia - que o fez ficar seis meses sem colocar os pés no chão-, mudou sua paixão.

Hoje aos 47 anos, Costa é o presidente do clube de amantes das duas rodas chamado Motos Clássicas. Fundado em 2008, o clube reúne mais de 100 motociclistas do Distrito Federal e entorno.  Sua casa, em um condomínio da região de Sobradinho, é o ponto de encontro dos amigos. Praticamente todo sábado cerca de 50 motos podem ser vistas por lá. Ali trocam experiências, fazem pequenos consertos nas máquinas, programam viagens e principalmente riem muito das “histórias de motoqueiros”, tudo isso acompanhado de um bom churrasco e ao som de muito rock antigo.

William, que é administrador de empresas e representante de uma multinacional de medicamentos, também é o líder de uma bluesband chamada Língua Preta, que sempre se apresenta nos encontros de motociclistas no DF e até fora dele. “Brasília por ser nova, ainda tem poucos clubes de motos. Goiânia, por exemplo, tem cinco vezes mais. Mas como aqui a renda da população é alta e as pistas oferecem boas condições, permitirão que logo o Distrito Federal passe a ter dezenas de clubes desses apaixonados”, diz Costa.

Motos de vários modelos
utilizadas pelos motociclistas
Foto: Warlley Diniz.
Para comprovar esse fato, Brasília organiza todo ano o que agora é considerado o maior encontro de motociclistas da América Latina, o evento denominado Moto Capital, que em 2011 reuniu cerca de 150 mil pessoas na Granja do Torto. Então, a cidade que foi projetada para os veículos de quatro rodas está sendo invadida pelas duas rodas. “O companheirismo e o vento no rosto são os nossos remédios para essa vida estressante que temos hoje”, finaliza o apaixonado.



Por: Warlley Diniz e Raquel Martins

Saúde

Principal causa de cegueira em pessoas acima de 55 anos, lesão na área central da retina atinge mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo

Cerca de 4 mil pacientes já foram beneficiados com o programa pioneiro para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) desenvolvido no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Trata-se da aplicação de injeções intraoculares da substância ranibizumabe para usuários afetados pela doença.

A degeneração macular é uma lesão que acomete a mácula, uma pequena área no fundo do olho na porção central da retina, causando perda ou embaçamento da visão central, enquanto a periférica permanece intacta. Principal causa de cegueira em pessoas acima de 55 anos, ela atinge mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo.

“O tratamento é o que há de mais recente na medicina e atende a cerca de 120 pessoas afetadas pela degeneração macular a cada mês", afirma a médica Ana Paula Furtado Tupynambá, chefe da Unidade de Oftalmologia do HBDF. Segundo ela, o programa da Secretara de Estado de Saúde é referência no Brasil e no mundo e demostra que a rede pública local pode ter serviços gratuitos de excelência.


Medicamento Ranibizumabe é distribuído
gratuitamente. Renata Sousa - SES/DF

Os pacientes são atendidos todos os meses no ambulatório específico de degeneração macular no Hospital de Base. Para receber o tratamento, o usuário deve preencher alguns critérios e ser inserido no protocolo estabelecido e aprovado pela Secretaria de Saúde. A marcação é feita por meio do Sistema de Regulação (Sisreg). O acompanhamento acontece toda quarta-feira, a partir das 13h.
O serviço, implantado em 2009, é pioneiro nesse tipo de tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além do Distrito Federal, o serviço é disponibilizado apenas pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), em Belo Horizonte e em Belém do Pará.

O medicamento usado pelo HBDF é o Ranibizumabe, que é uma parte de um anticorpo. O remédio se liga a uma proteína que está presente na retina (parte de trás do olho sensível à luz). O tratamento reduz o crescimento e o vazamento de novos vasos no olho, processos anormais que contribuem para a progressão da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade. O medicamento é administrado pelo oftalmologista no centro cirúrgico como uma injeção no olho (intravítrea) sob anestésico local.

Recuperação

O morador da Gama Francisco de Souza Brito, 72 anos, faz tratamento há seis meses no HBDF. Já recebeu cinco injeções e acredita que recuperou cerca de 70% da visão do olho direito. A função do olho esquerdo ele já havia perdido quando chegou ao hospital devido à DMRI.

Francisco Brito durante consulta. Melhora de 70% da
visão após o início do tratamento. Renata Sousa - SES/DF
“Nem sabia que existia esse tratamento”, relata, explicando que teve conhecimento do serviço por meio de um médico, amigo da família. Segundo sua filha Eliane Brito, que o acompanhava na consulta, “ele não conseguia nem mesmo sair de casa,  ver televisão , caminhar sozinho, fazer pequenas coisas e se integrar socialmente com as pessoas tal o grau de transtorno causado pela doença”.
Idade
Algumas pessoas idosas desenvolvem a degeneração macular como parte do processo natural de envelhecimento do organismo. Os dois tipos mais comuns de degeneração macular ligada à idade são a “seca”, também chamada atrófica, e a “úmida”, também chamada exsudativa.

A DMRI exsudativa é a forma grave da doença e progride mais rápido do que a forma seca. Apesar de representar apenas 10% do total de pacientes com degeneração macular, a forma exsudativa é responsável por 90% das cegueiras causadas pela doença e podem rapidamente levar ao comprometimento da visão. A maioria dos pacientes apresenta perda grave da visão dentro de poucos meses a dois anos, após serem diagnosticados com a doença.

A perda da visão central pode prejudicar atividades como a leitura ou dirigir um carro. Com a progressão da perda visual, o paciente precisa de ajuda para desempenhar atividades da vida diária como fazer compras, cozinhar, utilizar o telefone ou atravessar a rua.
Fatores de risco
Apesar de os pesquisadores ainda não terem definido exatamente todos os processos envolvidos na origem da DMRI já é possível identificar alguns fatores que podem colocar a pessoa em maior risco de desenvolver a doença. O principal fator de risco é a idade. De acordo com algumas estimativas, 25% das pessoas entre 65 e 74 anos têm DMRI ou possuem risco elevado de desenvolver a doença. Entre as pessoas com 75 anos ou mais, 33% têm DMRI.

O fator genético também é muito importante. Pesquisas indicam que pessoas com história familiar de DMRI têm risco maior, o que sugere que alguns casos de DMRI são hereditários.                              

Outros fatores ambientais e comportamentais que podem estar relacionados e estão sendo estudados: tabagismo, exposição à fumaça do cigarro (fumante passivo), gordura na dieta e superexposição aos raios ultravioletas.

Por: Hugo Mendes e Cláudia Cunha

Esporte

Ruas candangas invadidas por atletas

A cada final de semana, as ruas do Distrito Federal têm sido invadidas pelos “corredores de rua”, expressão utilizada na linguagem daqueles que procuram ter uma vida saudável através do exercício físico.  A corrida de rua de tem sido uma fonte vida saudável e também como uma opção de lazer, entretenimento e programa familiar.

Muitas entidades, empresas, grandes marcas de tênis e produtos esportivos têm investido nas famosas corridas que geralmente acontecem nas ruas do Plano Piloto. As corridas tem se tornado um hábito na vida dos participantes de todas as cidades do DF. E com essa grande repercussão, o cenário da prova tem mudado. Ela acontece geralmente nas avenidas L2 Sul e Norte, Eixo Monumental, no Parque da Cidade e agora faz parte do cotidiano de outras cidades do distrito.
 

Corrida no Guará. Foto: corredorderua.com.br
No dia 20 de maio foi a vez da cidade do Guará receber a quarta edição da Corrida de Rua do Guará realizada pela Administração da cidade. A corrida contou com mais de 1000 atletas que participavam da comemoração do aniversário da cidade.

Águas Claras

Os moradores da cidade de Águas Claras acordaram no domingo dia 26 de maio com um dia de muito sol e também com muitos atletas reunidos para a 2ª Corrida de Águas Claras. O Parque local foi o cenário de mais uma corrida que contava com pessoas de todas as idades com um único objetivo: qualidade de vida.

O atleta podia optar por três percursos: 2 km, 4.5 km e 9 km. Para quem quisesse participar era preciso fazer sua inscrição pelo site corredorderua.com.br  no valor de R$ 35 a R$ 40. Cada participante recebia um kit contendo uma camiseta, uma bolsa e no final da prova uma medalha de participação.

Mas para aqueles que desejam apenas fazer uma corrida sem comprometer o bolso todas as corridas contam com a turma da “pipoca”: atletas que fazem o percurso da corrida sem fazer a inscrição. Mas vale lembrar que esses não podem gozar de receber o seu kit e a medalha.

E para você que acompanha e quer fazer parte dessa equipe fique atento ao calendário das próximas corridas de rua:

17 de junho – Parque da Cidade

15 de julho - SUDOESTE

01 de setembro - NIGHT RUN

Por: Camila Rosa

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cultura

Policial retira jovens pichadores das ruas
Projeto Picasso não Pichava  vira arma de prevenção contra a criminalidade

O soldado da polícia militar Daibes Ottoni Filho troca diariamente a arma de fogo e o cassetete pelo pincel e ajuda jovens infratores a deixar de lado a criminalidade. Mais conhecido como Binho, o policial começou a desenhar aos três anos de idade e aos 15 já trabalhava com grafite. Acabou se formando em Artes Plásticas pela UNB, e por incrível que pareça, foi na polícia onde ele encontrou a possibilidade de continuar atuando na arte.

Daibes Ottoni Filho. Foto: divulgação.
Convidado pelo comando da PM, Binho aceitou trabalhar diretamente com o programa Picasso Não Pichava, que tem como finalidade principal recuperar jovens envolvidos com gangues de pichadores o que, na maioria dos casos, é o primeiro passo para o uso e tráfico de drogas, roubos, assaltos e até homicídios. “Agir de forma preventiva é a maneira mais eficaz. Prevenir é melhor que punir”, afirma. Os jovens participam de oficinas de grafite e são estimulados a produzir painéis e outras aplicações em escolas, por exemplo.



Ele já participou de cerca de 10 exposições coletivas e individuais, incluindo o Espaço Cultural Renato Russo, Galeria da Câmara dos Deputados, Biblioteca Demonstrativa de Brasília, e Mansão das Artes no SMPW. Atualmente está lotado na Subsecretaria de Programas Comunitários da Secretaria de Segurança Pública. Ottoni se diz realizado por poder ser útil e ter se tornado um agente transformador na vida de vários adolescentes. “Desde o início do projeto, passaram por mim mais de 50 jovens, desses, tenho o orgulho de dizer que aproximadamente 40 deixaram as ruas e retornaram ao convívio familiar.”



Saiba mais:




Por: Raquel Martins e Warlley Diniz

Cultura

Crianças e a Internet: qual o limite?

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, divulgada recentemente, cerca de 40% das crianças usam a internet sem adultos por perto. As crianças com mais de 11 anos passam quase 18 horas por mês na internet. A psicóloga especialista em desenvolvimento infantil Stela Lobato orienta os pais quanto ao comportamento dos filhos na rede.

Stela Lobato. Foto: divulgação.
A especialista diz que o tempo que a criança deve gastar na internet e o conteúdo que ela acessa devem ser gerenciados pelos pais. “O tempo deve ser proporcional à idade da criança. Ou seja, quando muito pequena ainda, menos tempo e freqüência. O tempo vai aumentando gradativamente, na medida em que a criança vai crescendo. Cerca de 15 a 20 minutos por semana para uma criança pequena é suficiente”, orienta.

Para Rayana Castro, mãe de Lucas, de 11 anos,  o tempo na frente do computador é limitado. As razões vão desde o receio de que Lucas acesse conteúdo impróprio até a preocupação com a saúde dele. “Nós, que trabalhamos muito tempo na frente do computador, sabemos que o monitores forçam a visão, cansam os olhos e nos desestimulam a fazer outros exercícios e conquistar habilidades. Ficar o dia inteiro no computador impede que a criança brinque”, acredita.

Para os pais que trabalham o dia inteiro e não tem como controlar o tempo e o conteúdo de acesso dos filhos, Stela recomenda bloquear os sites. “É fundamental acompanhar o que seus filhos fazem. Estabeleça, portanto, o horário para o uso do computador para aquele período em que estará junto da criança. Aproveite para brincar junto. Caso sejam crianças maiores, oriente-as”.

Nas redes

Nas principais redes sociais – Facebook, Orkut e Twitter -, o número de usuários infantis cresceu de 500 mil para 3,5 milhões de crianças, em setembro de 2011, comparado ao mesmo período de 2010. De acordo com o estudo, as crianças brasileiras, usam mais as redes sociais que as de outros países. Aproximadamente 11% do total de meninos e meninas de 2 a 11 anos usam esses sites no Brasil, quando a média em outros países não ultrapassa 7%.


Já o levantamento realizado pela TNS Research International – encomendada pelo jornal Valor Econômico - revela que 89% do público infantil - entre 6 e 12 anos - usa as redes sociais para trocar mensagens com os amigos. Para 86% dos internautas mirins, participar dos jogos disponíveis nas redes também é uma motivação, seguida pela visualização dos perfis dos amigos. Entre as crianças com perfil nas redes sociais, a preferência é pelo Orkut, do Google, usado por 89% do público, seguido pelo Facebook, 70%, e o Twitter, 30%.

 




Por: Rannyele Andrade

Esportes

Gato com sete vidas agora é Bi
Dimba conquista o quarto título brasiliense.
Goleador Dimba é tetra no DF

O torcedor alvinegro do Ceilândia, também conhecido como Gato Preto, pôde enfim comemorar o segundo título em três anos. Nesse sábado (19/05), mesmo perdendo por 1x0 para o Luziânia e jogando em casa, o Gato levou a melhor. Comandado pelo artilheiro Dimba, os jogadores levantaram a taça. O Gato agora é Bi-campeão.

O jogo
Com o regulamento debaixo do braço, o técnico Adelson de Almeida montou um esquema cauteloso. Três zagueiros e três volantes. Do outro lado João Carlos Cavalo entrou com três atacantes: Nelisson, Thiago Silva e Chefe. Partindo para cima, o Luziânia abriu o placar aos 43’ do primeiro tempo. Depois de um belo cruzamento do Kabrine, Chefe cabeceou sem chances para o goleiro Darci, deixando os 970 pagantes com um nó na garganta no Abadião. O resultado não era suficiente para o Azulino Goiano conquistar seu título inédito.
 

Apesar de receber forte marcação, Chefe fez o gol da vitória
No segundo tempo o Luziânia veio sem forças, nem parecia que precisava de mais um gol para levantar a taça. Em contrapartida, o Gato atacava em busca do empate. Em duas oportunidades esteve para empatar. Aos 6’, Allan Dellon tabelou com Dimba e obrigou o goleiro Edmar a operar um verdadeiro milagre. Aos 13’, Thiago Eciene  achou Dimba livre, que cabeceou para fora.  O tempo corria e os jogadores Azulinos se desesperavam. Quando o árbitro acenou, mostrando três minutos de acréscimo, a torcida alvinegra se levantou e começou a gritar “bi-campeão, bi-campeão”.

Um fato chamou a atenção: assim que o árbitro pediu a bola e terminou a partida e os jogadores se abraçaram, o técnico Adelson de Almeida correu para o vestiário, só saiu vinte minutos depois. Logo, apareceu esclarecendo a corrida. “Fica difícil falar no calor do jogo, venceu o melhor. Quero parabenizar o Luziânia que valorizou o nosso título”. Perguntado sobre sua permanência no comando do time, ele respondeu: “Vamos comemorar agora e amanhã; Ou melhor segunda-feira vou sentar com a diretoria e definir meu futuro”. O Ceilândia trocou de treinador três vezes neste ano: Marquinhos Bahia saiu entes da estréia e Ricardo Oliveira saiu na terceira rodada. Adelson assumiu em definitivo para conquistar o Bi-campeonato.

Série D
Além de ter conquistado a vaga da Copa do Brasil de 2013, o Ceilândia já está pensando no próximo adversário. Domingo o Gato enfrenta o Aparecidense pelo Grupo A5 na Série D do Brasileiro.

Peregrinação
Desde sua fundação em 23 de agosto de 1979, o Ceilândia Esporte Clube buscava esse momento. Foi em 2010, diante do todo poderoso Brasiliense, que o Gato conquistou seu primeiro título, depois de 31 anos. Agora, conquista o bi-campeonato e já é a segunda força do futebol de Brasília, tomando o lugar do Gama.

Por: Wagner Terra