segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cultura

Policial retira jovens pichadores das ruas
Projeto Picasso não Pichava  vira arma de prevenção contra a criminalidade

O soldado da polícia militar Daibes Ottoni Filho troca diariamente a arma de fogo e o cassetete pelo pincel e ajuda jovens infratores a deixar de lado a criminalidade. Mais conhecido como Binho, o policial começou a desenhar aos três anos de idade e aos 15 já trabalhava com grafite. Acabou se formando em Artes Plásticas pela UNB, e por incrível que pareça, foi na polícia onde ele encontrou a possibilidade de continuar atuando na arte.

Daibes Ottoni Filho. Foto: divulgação.
Convidado pelo comando da PM, Binho aceitou trabalhar diretamente com o programa Picasso Não Pichava, que tem como finalidade principal recuperar jovens envolvidos com gangues de pichadores o que, na maioria dos casos, é o primeiro passo para o uso e tráfico de drogas, roubos, assaltos e até homicídios. “Agir de forma preventiva é a maneira mais eficaz. Prevenir é melhor que punir”, afirma. Os jovens participam de oficinas de grafite e são estimulados a produzir painéis e outras aplicações em escolas, por exemplo.



Ele já participou de cerca de 10 exposições coletivas e individuais, incluindo o Espaço Cultural Renato Russo, Galeria da Câmara dos Deputados, Biblioteca Demonstrativa de Brasília, e Mansão das Artes no SMPW. Atualmente está lotado na Subsecretaria de Programas Comunitários da Secretaria de Segurança Pública. Ottoni se diz realizado por poder ser útil e ter se tornado um agente transformador na vida de vários adolescentes. “Desde o início do projeto, passaram por mim mais de 50 jovens, desses, tenho o orgulho de dizer que aproximadamente 40 deixaram as ruas e retornaram ao convívio familiar.”



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Por: Raquel Martins e Warlley Diniz

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