segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cultura

Cuidado: você está sendo observado!
Com quase dois bilhões de usuários, as redes sociais se tornaram uma realidade não imaginada há 10 anos

A rede social do momento chama-se Facebook. E tem quase um bilhão de usuários. O que chama atenção além dos números é a comoção que gira em torno do Facebook.  O Brasil é o segundo no ranking de usuários e não há dúvidas de que virou febre no país.

Hoje o Facebook tornou-se um livro aberto  da maioria das pessoas. Postagens sobre seu dia-a-dia, sobre relacionamentos e sobre o trabalho tornaram-se comuns. Atitudes assim seriam irrelevantes se os perfis não fossem todos os dias “espiados” por estranhos e por empresas que checam seus funcionários, ou futuros funcionários.

Será que o uso do Facebook era para ser assim tão importante? Talvez sim, talvez não. O fato é que não se tem mais o direito a se escrever qualquer coisa. E um erro comum tem sido fazer do seu perfil seu muro de lamentações. Mas será que todos os usuários fazem isso?

Karyne Vieira. FOto: arquivo pessoal.
Karyne Mariana Amâncio Vieira, 25 anos, é administradora de empresas e usa o seu perfil apenas para se comunicar com os familiares que moram longe: “Não aceito pessoas que não conheço e tomo cuidado com tudo o que escrevo e curto no meu perfil. Por mais que eu tente me reservar sei que tem pessoas que olham meu perfil”.

Karolline Rodrigues de Lima, 23 anos e advogada, não é usuária do Facebook, prefere o Twitter: “Eu até tinha uma conta no Facebook, mas alguns amigos resolveram brincar comigo e me denunciaram, depois dessa brincadeira fui convidada pelo próprio Facebook a sair”. Ela decidiu migrar para o microblog Twitter. “No Twitter me sinto mais a vontade para escrever, por exemplo, sobre meus sentimentos, ou até mesmo escrever para alguém sem que eu precise identificar”. Para Karolline, as pessoas querem ser o centro da atenção de alguém. E, segundo a advogada,  as redes sociais parecem ser o espaço ideal.


Karolline Lima. Foto: Arquivo pessoal.

Há pessoas que se esquecem de que suas publicações são lidas não apenas pelos seus amigos, mas também pelos amigos dos seus amigos. Um bom exemplo disso é a gerente comercial Queila Rodrigues de 43 anos. “Costumava ficar chateada com algumas pessoas e escrevia isso no meu mural. Em uma situação específica, um colega  do meu filho se chateou com a minha publicação o que acabou gerando um mal estar entre nossas famílias. Aprendi que o lugar para minhas chateações não é o Facebook!”.

Pessoas de diferentes idades, raças e etnias fazem uso das redes sociais e o mau uso destas pode acarretar problemas no trabalho e na própria vida social do indivíduo. Se estiverem atentos a como utilizá-las, as redes sociais podem ser uma fonte de entretenimento e promoção profissional aos seus usuários. Então fique atento a como utilizá-las!

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Por: Fernanda Lima e Marina Waski

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