segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meio Ambiente

Coleta Seletiva ainda é rara no DF
O hábito de separar materiais recicláveis dos orgânicos ainda não faz parte da rotina das empresas

O processo de separação e recolhimento de resíduos descartados por pessoas ou empresas chama-se coleta seletiva, e consiste em separar materiais que podem ser reciclados de materiais orgânicos. Os materiais orgânicos vão para aterros sanitários ou são usados como adubos, e os recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros.

Mas nem todas as pessoas e empresas demonstram essa preocupação com a separação do lixo e com o meio ambiente. De acordo com o administrador de empresas Ricardo Correa, a coleta é de suma importância, mas para a realização é preciso uma mobilização e apoio maior. “Separar o lixo não é uma tarefa difícil, mas esse problema está paralisado. Moro no Riacho Fundo, e na minha cidade não existe o recolhimento dos materiais separados. Sei que a coleta seletiva depende da população, porém a coleta ainda não está efetivada em todas as cidades do DF, precisamos nos mobilizar e reivindicar essa melhoria, para uma vida melhor e um meio ambiente menos poluído,” afirma Correa.

Imagem: mundodastribos.com

 Apenas 35% do lixo produzido na região central de Brasília são separados por coleta seletiva. O restante é despejado em aterros, principalmente o Lixão da Estrutural. Brasília é a quarta maior população do país e conta apenas com esse lixão, o que oferece sérios riscos ao meio ambiente.

Uma pequena parcela do material é reaproveitada por catadores, como o morador do Areal João Cardoso. Ele vive com o dinheiro que ganha da reciclagem, além disso, compra e vende materiais que são reaproveitados. “A reciclagem mudou a minha vida, tenho minha própria empresa e ajudo o meio ambiente. Minha meta agora é abrir uma cooperativa e expandir o meu negócio”, conta.

Apesar da pouca adesão à coleta seletiva, no DF há alguns programas  que dão certo em algumas regiões. Um deles é o 100 Dimensão, que fica no Riacho Fundo II e gera muitos empregos.

Por: Roberta Mrad

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