segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cultura

"Hoje" e "Meu País" são os grandes vencedores do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

O evento do segmento mais antigo do país, chegou ao fim nesta última segunda-feira, 03/10, ocorrendo simultaneamente em que 3 regiões administrativas com quase R$ 600 mil em prêmios.

Sete dias dedicados a sétima arte.  Foi assim o 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que ocorreu simultaneamente, em quatro regiões administrativas – Plano Piloto, Sobradinho, Taguatinga e Ceilândia, entre os dias 27/09 e 02/10. O evento recebeu um número recorde de inscrições. Foram 624 filmes, sendo 110 filmes de longa-metragem, 415 curtas e 99 filmes de animação.
O evento, realizado pela Secretaria de Estadoda Cultura do Governo do Distrito Federal, ofereceu quase 575 mil reais em premiações para os melhores longas e curtas-metragens.


Foto: divulgação.

Os campeões do Festival foram os filmes “Meu País” e “Hoje”- ambos venceram 6 categorias cada. O primeiro foi premiado nas categorias de Melhor Montagem, para Paulo Sacramento; Melhor Trilha Sonora, para Patrick de Jongh; Melhor Ator, para Rodrigo Santoro; Melhor Diretor, para André Ristum; e o Melhor Filme do Júri Popular. 

Já o segundo recebeu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Atriz para Denise Fraga, Melhor Roteiro, para o trio Jean-Claude Bernardet, Rubens Rewald e Felipe Sholl; Melhor Fotografia, para Jacob Solitrenick; e Melhor Direção de Arte, para Vera Hamburguer.

Os campeões da noite          
MEU PAÍS



Um filme sobre o reencontro de uma família desestruturada pela dor e que pela dor consegue se reencontrar. Uma história forte, contada de forma leve e delicada, mostrando a busca e dedicação de um homem em reencontrar os laços familiares e o amor que une os irmãos, formando enfim a verdadeira família.


HOJE
Ex-militante política recebe indenização do governo brasileiro pelo desaparecimento do marido, vítima da repressão desencadeada pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Com o dinheiro, ela pode comprar o tão sonhado apartamento próprio e libertar-se desta condição de suspensão em que viveu durante décadas, período em que não era sequer reconhecida oficialmente como viúva. No momento da mudança para o novo lar, porém, surge uma visita que a obriga a rever toda sua trajetória.

Por: Rafael Silva Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário