terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cidades

Paralisação Geral do Bancos
A greve é feita pelo sindicato por que os bancos dificultam a negociação

A paralisação dos bancários chega ao décimo quarto dia com 7.672 agências e escritórios paralisados, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Os bancários decidiram entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 27 de setembro.A greve atinge bancos públicos e privados em 25 Estados e no Distrito Federal, segundo a Contraf.

O motivo do ínicio da greve foi a rejeição da proposta de 8% apresentada pela Federação Nacional do Bancos que representa apenas 0,56% de aumento real.

Agências da Caixa continuam fechadas. Foto: reprodução.
Em Brasília, as agências do Banco Bradesco e Banco do Brasil já estão funcionando normalmente,causando grande revolta da classe dos funcionários que estão lutando para que nenhum banco funcione até suas propostas serem aceitas. Como forma de protesto os bancários estão levando buzinas, carro de som, nariz de palhaço e até churrasqueira para frente dos bancos que estão em funcionamento.



Segundo Thiago Silva de Souza, representante do sindicato dos bancários, o principal objetivo não é apenas o aumento de 12%, mas sim os problemas como o assédio moral, a política interna de repressão, as metas abusivas que são responsáveis pelo afastamento dos funcionários por estress. "Já teve situação de gerente que não conseguiu bater a meta do mês, e como forma de castigo ser obrigado a colocar um chapéu escrito "burro" e ter que tirar foto para seguir de exemplo para outros", diz o sindicalista indignado.

O banco BRB foi o único banco a oferecer uma boa proposta que foi aceita pela base do sindicato. Por este motivo, não estão de greve. "Entretanto o banco Bradesco e Banco do Brasil estão pressionando seus colaboradores a trabalhar,para que não haja demissão", afirma Thiago.

Até o momento, as negociações não estão sendo aceitas, mas, mesmo assim, alguns bancos privados estão funcionando e outros mantém a greve na capital.

Apesar de terem base as reivindicações dos bancários, a maior prejudicada é a população que acaba tendo atraso no pagamento das contas, depósitos, resolver problemas de cartão e retiradas de valor que só podem ser resolvidos no caixa pessoalmente.

"A greve não é para prejudicar a população pelo contrário estamos lutando para que haja diminuição nos juros abusivos cobrados pelos bancos, um exemplo é que mesmo com a greve os bancos continuam cobrando juros como se tivesse funcionando normalmente", declara o representante do sindicato.

Por: Stephanie Rodrigues do Nascimento

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