segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cultura

Tum TisTum TisTum!!!

Falou em festa, o público LGBTS de Brasília com certeza estará lá! Diante da demanda, produções independentes são alvo de investimentos

A quantas festas você já foi só essa semana? Bem, a pergunta faz muito sentido para a comunidade LGBTS de Brasília e demais cidades do país. Afinal, este público é ávido “badalador” de festas, boates e eventos. Nesse sentido, as opções disponíveis para o entretenimento desta comunidade segmentam-se cada vez mais através de estilos, temáticas, preços, locais e produções independentes.


Reação em cadeia: mídias alternativas são muito usadas
para a divulgação de eventos e festas realizadas
por produtores intependentes. Acima, página
de divulgação de uma festa LGBTS em uma rede
social.  Imagem e divulgação: Max Novais.

Max Novais, 23 anos, é formado em Publicidade e Propaganda e conhece bem esta realidade. Dentre as atividades da profissão, tem se especializado na produção de festas e eventos para o público gay de Brasília. “Comecei como promoter de uma grande e tradicional festa em Goiânia. Gostei da área e comecei a fazer contatos para produzir minhas próprias festas”, comenta Max, lembrando que a divulgação através de mídias sociais na internet é uma poderosa ferramenta de trabalho. “O flyer impresso é importante. Mesmo que o cara olhe e jogue fora, ele viu a festa e vai contar pra alguém. A internet entra reforçando o convite”, afirma.

Mas nem só de agitação, flashes e glamour vivem os produtores independentes. Com uma média de duas festas por mês, Max revela que há muitas dificuldades no trabalho. “Capital para bancar a produção é o que mais pesa. O aluguel dos espaços é caro, as atrações, a decoração, os DJs. Tudo pesa no orçamento”, expõe o produtor, que ainda faz parcerias para dividir os custos e atua como DJ em outros eventos.

Fora as exigências do público por novidades e atrações variadas, como a participação de celebridades, cantoras ou shows de drag queens, o produtor afirma que o maior problema vem da falta de público. “Esse é o maior prejuízo”, desabafa. Entretanto, a despeito da concorrência e da exigente demanda, Max descontrai e declara: “O esforço vale a pena, não pelo dinheiro (que é pouco!), mas pelo prazer de realizar um trabalho feito pelo seu esforço”.

Por: Thiago Calixto

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