segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Esportes

Parapan: Brasil em busca do Bi
Expectativa máxima para a equipe representante do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Assim como na última edição, realizada em 2007, no Rio de Janeiro, o objetivo é manter a tradição do primeiro lugar geral no quadro de medalhas.
  
O Parapan-Americano é um evento já aguardado pelos brasileiros. Cada vez mais informados e interessados por esporte, a expectativa por ótimos resultados nos jogos é real. Pela segunda vez os jogos acontecerão na mesma sede e no mesmo ano em que os jogos Panamericanos. O Rio de Janeiro foi a primeira sede a realizar competição nesse formato, que pelos resultados obtidos foi muito bem sucedida. O Brasil conquistou na última edição um total de 228 medalhas, sendo 83 de ouro, 68 de prata e 77 de bronze. A disputa começa no próximo dia 12 e termina no dia 20 de novembro.

A delegação brasileira é composta por 213 atletas, que participarão de diversas modalidades como atletismo, basquete em cadeira de rodas (feminino e masculino), bocha, ciclismo, futebol de cinco (para cegos), goallball (feminino e masculino), halterofilismo, judô, natação, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e vôlei sentado. Foram investidos mais de R$ 2 mi na preparação dos atletas para os jogos. “Todos passaram um ano árduo de qualificação. Vamos levar a equipe A (principal) nas 13 modalidades, porque queremos repetir o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, conquistado no Parapan Rio 2007.

Além das disputas por medalhas, teremos a briga por vaga nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, em algumas modalidades. Não tenho dúvidas de que temos a delegação mais bem preparada que já enviamos a uma competição internacional”, disse o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. A participação no Parapan é essencial, pois o bom desempenho dos atletas os credencia para os jogos Paraolímpicos de 2012, em Londres. 

Na última hora

Não muito diferente dos atletas Panamericanos a maior dificuldade enfrentada pelos competidores brasileiros não é o conjunto de limitações físicas que possuem, mas sim a falta de patrocínio. A ciclista Maria Marleide da Silva (foto), que possui deficiência visual, e a piloto da dupla, Nelma Raizer, só conseguiram patrocínio para comprar a bicicleta adequada e as passagens aéreas a poucos dias da disputa. Atletas da categoria Tandem mesmo com o título de tricampeãs brasileiras de triathlon e tetracampeãs paulistas de ciclismo o patrocínio necessário parecia não ser mais possível às vésperas dos jogos. Marleide nunca desanimou "Em nenhum momento achei que não iríamos. Muito pelo contrário", disse ao portal Terra. 


Piscinas em foco

A natação brasileira é uma das competições mais esperadas. O nadador Clodoaldo Silva (foto) irá participar pela quarta vez dos Jogos Parapan-americanos. Ele é um dos destaques da seleção brasileira ao lado da potiguar Edênia Garcia, do paulista Daniel Dias e do carioca Andre Brasil. Já disputou três edições de Parapan e conquistou 19 medalhas. Na Cidade do México (México), em 1999, foram 4 medalhas de ouro; em Mar Del Plata (Argentina), em 2003, conquistou 6 medalhas de ouro e 1 de prata; no Rio de Janeiro (Brasil), no ano de 2007, faturou 7 de ouro e 1 de prata.

Este será ó último Parapan de Clodoaldo que anunciou recentemente a sua aposentadoria prevista para após os jogos Paraolímpicos de Londres. Mesmo com o clima de despedida das piscinas Clodoaldo tem boas perscpectivas para a competição: "Estou muito confiante e vou fazer o melhor para ajudar o Brasil a repetir o primeiro lugar no quadro geral de medalhas", disse Clodoaldo ao Diário de Natal.

Saiba mais sobre o assunto: 

Panamericano

O esporte brasileiro mantém-se em constante ascensão. No Panamericano a equipe conquistou a melhor participação em uma edição fora de casa. A delegação conquistou 141 medalhas sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. Ficando atrás somente dos Estados Unidos em primeiro e Cuba em segundo lugar. Contabilizando todos os jogos, o Brasil ocupa a quarta colocação atrás do Canadá que sustenta o terceiro lugar.

Nem só de elogios foi o Pan. Problemas com a arbitragem, falta de cadeiras para jornalistas, falta de água na Vila do Pan, condições climáticas que não foram analisadas, trânsito caótico, falta de público nas competições, dentre outras, foram apenas alguns dos problemas encontrados no Pan 2011. Muitos atletas, também, relataram terem sido prejudicados pelo calendário apertado das competições nacionais e internacionais. Diversos atletas brasileiros se lesionaram na véspera dos jogos e não puderam competir. Fica a lição para as próximas competições.

Por: Crcistiane Damescena

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